Os rins têm como função principal eliminar substâncias que já não são úteis ao organismo, ao mesmo tempo em que mantêm as que são necessárias, como as proteínas. O diabetes tipo 1, quando não controlado, pode levar à chamada nefropatia diabética.
Essa complicação do diabetes é uma alteração sofrida pelos vasos sanguíneos dos rins. Começa-se a eliminar proteínas necessárias ao corpo humano pela urina, o que leva a uma redução gradual da função renal.
Quando a insuficiência renal é descoberta em estágio inicial, o controle do diabetes e da pressão arterial pode inclusive reverter o quadro. No entanto, caso a complicação já esteja em estágio avançado, o mais indicado é a realização de um transplante de rim e pâncreas.
Como funciona o transplante
Existem três diferentes técnicas de transplante de rim e pâncreas:
- Transplante simultâneo: Os dois órgãos são transplantados na mesma cirurgia. É possível utilizar o rim de um doador vivo e o pâncreas de um doador falecido.
- Transplante de pâncreas após o de rim: Quando o paciente já transplantou o rim devido à insuficiência renal, mas continua sofrendo de diabetes e apresenta algumas de suas complicações.
- Transplante de pâncreas isolado: Quando o paciente tem diabetes de difícil controle, mas não apresenta insuficiência renal.
Observe, no esquema ao lado, que no transplante de rim, os órgãos do paciente são mantidos e o do doador é implantado. No transplante duplo de rim e pâncreas, similarmente, preserva-se tanto os rins quando o pâncreas do paciente.